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UMA GERAÇÃO DE OURO HÁ 4 DÉCADAS NO MERCADO MUSICAL - Rádio Solar Brasil

UMA GERAÇÃO DE OURO HÁ 4 DÉCADAS NO MERCADO MUSICAL

Escrito por on 7 de novembro de 2022

Bandas e artistas que celebram 40 anos de carreira permanecem na estrada, lançam discos e se renovam no mundo digital.

Nascidas em 1982, as trajetórias musicais de muitas bandas e artistas que se consagraram na década de 80 estão completando 40 anos em 2022. Mas, a julgar pelos lançamentos de nomes como Capital Inicial, Paula Toller, Barão Vermelho e outros, ninguém parece interessado somente em celebrar as vitórias do passado. “Na maior parte dos shows, a plateia é composta por fãs das décadas de 1980 e 1990. Em raras exceções há um público composto pela geração que acompanha lançamentos via TikTok ou qualquer outro aplicativo. Daí a estratégia de alguns em trazer projetos com nomes mais familiares aos jovens”, explica a jornalista Adriana de Barros, que desde o início acompanha essa geração de ouro do pop-rock nacional.

É exatamente o que fez o Capital Inicial ao convidar duas vozes da nova geração do pop brasileiro, Ana Gabriela e Marina Sena, para participarem do seu novo disco, “Capital Inicial 4.0”, lançado no final de agosto e cujo show já está rodando o país. O álbum ainda conta com as presenças de Samuel Rosa e Pitty.

“A participação especial destes convidados é uma prova de que o Capital Inicial os influenciou e de que nós estamos presentes em todas as gerações que foram se sucedendo após a explosão do rock dos anos 80”, analisa Fê Lemos, baterista e fundador do grupo.

A banda teve altos e baixos nas décadas de 1980 e 1990 e, após os anos 2000, se firmou como uma das mais populares do país, emendando discos e turnês de sucesso.

Não é apenas nas parcerias artísticas, contudo, que o Capital tem encontrado sangue novo. Segundo Lemos, o público do quarteto – formado ainda pelo cantor Dinho Ouro Preto, pelo guitarrista Yves Passarell e pelo baixista Flávio Lemos, irmão de Fê – também está rejuvenescendo:

“Os filhos cujos pais ouviram Capital Inicial nos anos 80 estão agora ouvindo a gente. Eu ouso até dizer que seria a terceira geração a nos acompanhar. É um momento muito bom”.

Capital Inicial: renovação constante, terceira geração de fãs e aposta em NFTs. Foto: Leonardo Aversa

Junto às novidades artísticas, a banda recentemente anunciou que os ingressos da turnê “4.0” serão vendidos em formato NFT, um universo que o cantor e compositor Nando Reis vem explorando com a “Nando Wallet”.

No caso do Barão Vermelho, há um verdadeiro combo de celebração sob o nome “Barão 40”, que inclui o lançamento de novos discos – como os recém-entregues “Acústico”, com participações de Chico César e Samuel Rosa, e o EP “Blues e Baladas” -, uma turnê inédita que estreia em São Paulo em novembro e até um documentário que repassa a história da banda, produzido pelo Globoplay.

“Eu fico feliz pela nova oportunidade de estarmos na estrada e produzindo novos discos. Chegar aos 40 em forma é bonito; ver todos saudáveis e motivados, mais ainda. Mais uma dose de felicidades pra família Barão que convive junta há 40 anos e quer mais…”, celebra o baterista Guto Goffi, fundador do grupo.

A empolgação faz todo sentido, já que o Barão viveu momentos de incerteza na década passada:

“Não é fácil permanecer na ativa depois de substituir dois cantores”, lembra Barros, fazendo referência às saídas de Cazuza, nos anos 80, e de Frejat, em 2017, mesmo ano em que o cantor e compositor Rodrigo Suricato assumiu a voz e a guitarra do grupo.

Agenda de shows lotada

O Kid Abelha encerrou as atividades em 2016, quando a cantora e compositora Paula Toller passou a se dedicar exclusivamente à carreira solo. Desde então, ela gravou apenas quatro singles, mas nunca saiu da estrada e segue lotando casas de shows pelo Brasil. Em setembro, a artista estreou sua nova turnê, “Amorosa”, criada especialmente para celebrar os 40 anos de carreira.

“O repertório tem músicas de todas as décadas, é uma antologia de carreira, com os singles mais importantes em arranjos atemporais. Grandes sucessos, música inédita e hits que estiveram junto comigo nas ondas do rádio”, relata Toller, que pretende registrar os shows para um futuro lançamento em vídeo.

Outros artistas desta geração também têm apostado mais na estrada do que no estúdio, como acontece com os Paralamas. A banda vem viajando o país com a turnê “Paralamas Clássicos” e está escalado para a edição 2023 do moderninho Lollapalooza, em São Paulo. A cantora e compositora Fernanda Abreu, o grupo Biquini Cavadão e o cantor e compositor Humberto Gessinger também vivem com a agenda de shows lotada.

Para Adriana de Barros, esta é uma geração que sabe se equilibrar entre o resgate de um passado glorioso e a produção de novidades — permanecendo, por isso, relevantes.

“Estes artistas deixaram sua marca na música brasileira com a soma de sucessos que produziram. E mesmo que haja um lançamento que não seja lá essas coisas, elas são respeitadas pela história que construíram e, hoje, podem se dar ao luxo de se debruçar sobre essa vitória”, observa.

Barão Vermelho: permanência e relevância após a troca de dois cantores. Foto: Marcos Hermmes


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