PRIMÓRDIOS DO DIGITAL
Escrito por.Direto da Redação on 17 de novembro de 2021
Serviços de música que dominaram a internet, não existem mais, mas deixaram saudades para os mais nostálgicos dos anos 2000.
Tem gente que é muito jovem para saber, mas antes dos atuais serviços de streaming dominarem o mercado musical, ouvir música pela internet não era uma tarefa tão simples. No final da década de 90 e início dos anos 2000 começou uma revolução na música, saindo do analógico para o digital. Assim como a maioria das revoluções, não aconteceu da noite para o dia e não teve vida fácil. Então vamos relembrar alguns serviços que hoje já não existem, mas foram sucesso na era da internet discada.
Napster (original)
O serviço ainda existe, mas completamente remodelado para ser um serviço de streaming musical com aproximadamente 40 milhões de faixas e planos de assinatura. Já a sua “versão raíz”, foi o rei dos programas de compartilhamento de arquivos e a principal central de distribuição de músicas no mundo, quando, em seu auge (janeiro de 2001), chegou a bater um pico de 8 milhões de usuários conectados simultaneamente e com um volume estimado de 20 milhões de canções baixadas por dia.
Os arquivos eram extraídos de CDs, convertidos para diversos formatos e baixados pelos usuários para que pudessem escutar em seus computadores, tocadores de MP3 e celulares. Por isso foi o primeiro a enfrentar uma batalha judicial com a Indústria Fonográfica.
Lembra dos outros serviços peer-to-peer (P2P) de distribuição de arquivos, como Kazaa, LimeWire, Hamachi, eMule e Ares? Pois então, são todos “cópias” do sucesso do Napster.
Grooveshark
Foi criado pelo Escape Media Group, nos Estados Unidos, em 2006. A ideia básica era permitir ao usuário fazer upload de seus arquivos de áudio digitais, comercializá-los e transmitir em listas organizadas de reprodução. Só que não era livre como os serviços modernos, o que até rendeu um imenso processo judicial movido por gravadoras gigantes, todos por acusação de violação de direitos autorais.
Por isso, chegou a ser removido do iOS e banido do Facebook, o que o levou à decadência e posterior fechamento, em 2015.
Google Play Music
Nem tão antigo assim (lançado em novembro de 2011), foi um serviço de streaming, biblioteca de músicas e podcasts operado pelo Google. Os usuários tinham uma conta padrão, na qual podiam guardar e ouvir até 50 mil faixas sem nenhum custo ou pagar uma inscrição que permitia acesso ilimitado além de streaming sob demanda e criação de estações de rádios customizadas.
Chegou a estar disponível em 58 países, mas foi encerrado em setembro de 2020 para dar lugar ao YouTube Music.
Groove Music
Aposta da Microsoft para disputar o mercado dominado pelo iTunes e seus populares iPods, nasceu em em 16 de outubro de 2012, em um modelo muito similar ao concorrente. Porém, nunca alcançou os mesmos números dos maiores rivais e foi aos poucos acabando.
Extinguiu a opção de fazer streaming, download ou compra de canções no fim de 2017, quando fez uma parceria com o Spotify, oferecendo dois meses gratuitos para quem migrasse de plataforma.
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