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Varíola dos macacos: entenda a transmissão entre humanos e animais e os cuidados necessários - Rádio Solar Brasil

Varíola dos macacos: entenda a transmissão entre humanos e animais e os cuidados necessários

Escrito por on 24 de agosto de 2022

Juiz de Fora confirmou o 1º caso da doença em cachorro. O g1 conversou com um infectologista e um veterinário para entender como ocorre o contágio e quais os riscos.

O município de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, confirmou o 1º caso de varíola dos macacos em cachorro no Brasil. Trata-se de um filhote de 5 meses que teve contato com o tutor doente e também foi infectado.

Para entender como ocorre a transmissão, quais os riscos e cuidados, o g1 conversou com o infectologista Marcos Moura e com o chefe do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Leonardo Lara e Lanna.

Veja abaixo algumas perguntas e respostas.

  1. O que é varíola dos macacos?
  2. Quais são os sintomas em humanos e animais?
  3. Como ocorre a transmissão entre humanos e animais?
  4. Quais os cuidados são necessários?
  5. Há riscos?

1 – O que é varíola dos macacos?

Uma doença que foi transmitida aos humanos a partir de um vírus que circula entre animais. Antes do atual surto, ocorria principalmente na África Central e Ocidental, sobretudo em regiões perto de florestas, pois os hospedeiros são roedores e macacos.

É causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família (poxvírus) e gênero (ortopoxvírus) da varíola humana. A mesma, no entanto, foi erradicada do mundo em 1980, e era muito mais letal.

2 – Quais são os sintomas em humanos e animais?

O cachorro desenvolveu as lesões cutâneas e na mucosa anal  — Foto: Reprodução/The Lancet

O cachorro desenvolveu as lesões cutâneas e na mucosa anal — Foto: Reprodução/The Lancet

Os sintomas mais clássicos em humanos são:

  • febre;
  • dor de cabeça e dores no corpo;
  • dor nas costas;
  • calafrios;
  • cansaço;
  • feridas na pele (erupções cutâneas) e
  • gânglios inchados (que comumente precedem a erupção característica da doença).

Já nos animais:

  • letargia;
  • redução de apetite;
  • febre;
  • erupções cutâneas semelhantes a espinhas ou bolhas;
  • inchaços;
  • tosse;
  • secreções nasais ou oculares.

3 – Como ocorre a transmissão entre humanos e animais?

A varíola dos macacos é transmitida por meio de:

  • contato próximo com as lesões de pele;
  • por secreções respiratórias ou
  • objetos usados por uma pessoa que está infectada.

De acordo com infectologista Marcos Moura, os animais domésticos têm um contato muito íntimo com os tutores e a transmissão funciona igual de humano para humano.

“É comum o compartilhamento de cama, utensílios, lamber uma ferida e isso pode levar a contaminação. Por isso, cabe ao tutor se isolar também do animal”, afirmou.

O médico ainda contou que ainda não se tem a certeza de que o animal pode retransmitir a doença para outro bicho ou outra pessoa, mas que as medidas de prevenção devem ser adotadas.

“Os pox vírus têm uma resistência mental grande, então em um ambiente contaminado o animal vai estar ali disseminando esse vírus pelo ambiente e pode chegar a outras espécies, inclusive o homem”, complementou.

Ainda conforme o veterinário Leonardo Lara, os relatos, até o momento, são de pessoas que realizavam o isolamento em casa com o animal de estimação. “Ainda não se tem confirmação de transmissão de animais de estimação para humanos”, disse.

4 – Quais os cuidados são necessários?

  • Ter cuidado não somente com os cães, mas também com gatos e outros animais domésticos;
  • isolamento de 3 a 4 semanas;
  • Não deixar as feridas expostas;
  • Não compartilhar utensílios domésticos e de alimentação;
  • Realizar limpeza da casa constantemente;

“Pessoas com suspeita ou confirmação da varíola devem evitar o contato com animais, incluindo animais de estimação, para evitar a propagação do vírus. Animais de estimação que tiveram contato próximo com uma pessoa sintomática devem ser mantidos em casa e longe de outros animais e pessoas por 21 dias. Em caso de sinais clínicos no animal de estimação, devem buscar atendimento médico veterinário”, complementou o veterinário.

5 – Há riscos?

As complicações são mais comuns em pacientes com problemas no sistema imunológico. Quadros graves estão relacionados ao surgimento de pneumonia, sepse, encefalite (inflamação do cérebro) e infecção ocular, que pode até levar à cegueira.

“Esse surto mundial está se mostrando com pouca letalidade, mas a gravidade é devido a infecção secundária, uma vez que úlceras e posturas expostas e pode se infectar”, explicou Marcos Moura.

O infectologista alertou que os animais também podem ter a forma grave, não propriamente do vírus, mas devido a infecções secundárias.

G1


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